EDUCAÇÃO, MEMÓRIAS E CULTURA DIGITAL: reflexões para hoje e os próximos futuros
DOI:
https://doi.org/10.18817/vjshr.v2i1.23Palavras-chave:
Mídias digitais; Formações; Escolarizações; Comunicação ubíqua; Sociedade digital; Memória virtual.Resumo
A complexidade e amplitude apresentadas pelo trinômio – educação, memórias e cultura digital – extrapolam os limites desta breve reflexão. A urgência de tratar do tema, no entanto, me encaminha para primeiras aproximações para melhor compreensão dessas relações na contemporaneidade e nos próximos futuros. O tema, ou melhor ainda, esses temas, unidos ou separados são relevantes. Eles me provocam e me fascinam de formas distintas há algum tempo. Diremos, décadas. Desde o início dos anos 90 do século passado tenho pesquisado e produzido publicações sobre as transformações ocasionadas pelas mídias nas relações entre memórias e educação. A memória individual é parte essencial do processo de educação que permeia todos os momentos de nossas vidas. Define nossos conhecimentos, lembranças, hábitos, paixões, valores e movimentos pessoais. Nossas escolhas em cada época são sempre mediadas pelas memórias que temos do que já vivemos, aprendemos e valorizamos, ou não. Escolas são instituições de memórias culturais, definidoras das nossas formações. Elas se pautam pelos valores, construções e práticas históricas e sociais características de cada época. Assim, o privilégio de acompanhar o progressivo e ágil processo desencadeado pela incorporação massiva dos meios digitais em nossas vidas e na sociedade, nos leva a considerar a urgente necessidade de compreender essa nova realidade em que a memória se articula com a cultura digital e a educação na atualidade e nos próximos futuros.
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